16 abril 2009

Um pouco da nossa história...



CERVEJA.. sempre foi o nosso ponto fraco em festas, churrascos, eventos, viagens... ou em qualquer lugar que fosse possível degustá-la.
Porém só bebíamos as tradicionais, tanto nos bares e restaurantes que frequentávamos quanto as que comprávamos nos supermercados.
Quando viajávamos para cidades de montanha com temperaturas mais baixas aos poucos começamos a encontrar mais e mais vezes Erdinger que começaram a ganhar presença por serem servidas nos seus copos tradicionais...
E no restaurante Argentino, Puerto de Palos, aqui em Santos, onde servem a Patrícia e a Norteña. E também no Trajano, que além de um excepcional chopp Brahma, serve também Terezópolis, Erdinger, Devassa e Colorado.
Com isso nos churrascos e encontros dos amigos começamos a comprar Erdinger e alguns bares já encontrávamos o chopp Erdinger, Guiness e a cerveja Paulaner, também em seu copo específico.
O Pão de Açucar então fez o favor, para nós, de começar a dispor em suas prateleiras estas preciosidades e mais algumas "várias" novas, pelo menos ao nosso paladar. Bom, ai papo vai, papo vem, e o Gilberto (Giba O´Brewer) comprou uns livros sobre o assunto: “fazer cerveja”, em inglês (porque esta literatura ainda não está difundida aqui no Brasil, quem sabe não é o nosso futuro...propagar o conhecimento), começou a navegar em sites e mais sites ... e com isso propôs ..."vamos fazer um curso de cerveja artesanal ?"...
Demorô !
Lá estávamos nós, eu e o Giba, numa manhã de sábado em outubro de 2008 no Tortula em São Paulo (
http://www.tortula.com.br/), na av. Santo Amaro próximo a av. Morumbi, no 17º curso de cerveja artesanal da "A Turma" de Campinas, ouvindo o Afonso falar sobre a nobre arte de brassar, cozer, fermentar, maturar e degustar a nossa própria leva.





Enfim, munidos de apostila e todas anotações sobre o material básico necessário, não demoramos a ir às compras de panelas, fogareiro, termômetro, balança, geladeira, baldes, entre outros (todo esse material será conteúdo de outro post) e kits básicos para as nossas primeiras levas.
A primeira, uma Pilsen com pouquííííssimo lúpulo, (usamos a quantidade que vieo no kit). Já tínhamos lido que poderia ser mais, ou melhor, muito mais; mas com receio de errar, seguimos o que estava no kit.
Seguimos a apostila, passo a passo, anotamos tudo, fizemos as medições de densidade, temperatura; foi uma verdadeira “aventura” cervejeira que mostrou o quanto seria prazeiroso este novo hobby.
Bom, como era um Pilsen, portanto com levedura de baixa tinha que ser mantida em temperaturas entre 6 e 12º C; ou seja, não precisa dizer que como não tínhamos um termostato na geladeira, não conseguimos isso....e depois de alguns dias de inatividade dos nossos operários microscópicos; resolvemos colocar fermento de a
lta; pois é transformamos a nossa primeira cria em uma metamorfose mais ou menos no caminho Golden Ale...(se assim podemos profanar..)
Mas enquanto a cerveja passava por todo seu processo, aproveitamos para comprar e degustar semana a semana várias, marcas e tipos. Descobrimos muitas delas no Pão de Açucar e no Empório Santa Marta, no canal 3.
Após muita ansiedade, esperamos o prazo todo da maturação, e então abrimos a primeira garrafa ....e que surpresa fantástica (veja a foto ao lado)...estava linda, espuma cremosa, e muito gostosa, apesar de bem levinha .... bebemos quase toda a cerveja, só nós, para provar porque as próximas que foram sendo abertas, iam demonstrando algumas facetas de problemas, como pouco gás, aroma de lúpulo velho (famoso xulé), mas várias ficaram excelentes.
Bom não precisa dizer que as com leve cheiro de xulé geraram um apelido de Xulé Beer. Fazer o que né ? Acho que era inveja dos outros que não fizeram o curso...



E assim foi, fizemos a segunda leva, uma cerveja com trigo e bem mais lúpulo. Ficou ótima. Boa mesmo. (ao lado, foto do processo)






Neste momento, começo de 2009, fizemos um novo curso, agora com o Leonardo Botto do Rio de Janeiro, onde conseguimos levar os "Xulé Brothers" para ver se aprendiam alguma coisa sobre “cervejar”, e para nós Giba e eu, complementou muito o que já tínhamos aprendido e serviu também para conhecermos outros cervejeiros e o bar Melograno em Sampa, onde foi realizado o curso. Aproveitamos e levamos algumas garrafas desta nossa segunda leva, para o Botto dar sua opinião, a qual foi super favorável, onde ele disse "Não sinto nem vejo nenhum problema nela. Está um pouco gelada para a degustação mas está muito boa. (tinha ficado na geladeira do Melograno durante o curso)."
Enfim, marcamos um churrasco para fazer uma terceira leva na frente dos amigos, ao vivo e a cores, e aproveitamos para consumir a segunda leva, onde os amigos ficaram surpresos com o sabor, aroma, cor, espuma.
Bom, a terceira leva não foi exemplo de produção controlada, certinha; na verdade teve alguns tropeços, talvez por conta de tanto experimentar a 2ª leva (risos), mas que fora
m contornados e depois de longa maturação, ficou com excelente visual, mas ainda não provei.


Vou ver o que o Giba tem a dizer.


Ed Brewer.

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